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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

A VOLTA DAS ANDORINHAS


Mais uma vez, de volta às minhas origens, estive no Crato a passar uns dias (de 8 a 18 de Fevereiro). O tempo não ajudou a minha estadia, o frio e a chuva não permitiam sair de casa. Por essa razão, dei por mim, a prestar mais atenção ao que se passava à minha volta e apercebi-me que, tal como ao longo dos anos, as andorinhas tinham voltado.
Regressaram as andorinhas! Elas voltam ao local do ano anterior, para refazerem os ninhos e aí criarem os seus filhos, dando indícios, ao chegar, de grande alegria com o seu estridente chilrear. Utilizam sempre os mesmos ninhos. Se estes não estiverem em condições reconstroem-nos. São umas trabalhadoras incansáveis. Começam a trabalhar ao nascer do sol e terminam quando este se põe. Dá gosto vê-las trazendo no bico pedaços de lama e pequenos arbustos que utilizam na construção dos seus ninhos.
As andorinhas são umas pequenas aves, de bico negro e largo, cauda bífida e asas finas e compridas. Fazem duas criações anuais. O seu principal alimento são insectos, pelo que, a sua vinda se torna benéfica para a agricultura.
No Outono voltam às suas origens e retornam com o alvor da Primavera do ano seguinte. São, portanto, aves de “arribação”.
Interessante o modo como se vão embora. Juntam-se aos milhares nos fios de electricidade e levantam voo ao mesmo tempo, formando como que uma nuvem, em direcção ao seu destino.